Mensagens populares

quarta-feira, 2 de março de 2011

Bolsa Familia

Economia Compartilhar | Imprimir Enviar para um amigo A+ A- 01 de Março de 2011
Dilma anuncia reajuste de até 45% dos benefícios do Bolsa Família
A presidente Dilma Rousseff assinou nesta terça-feira (1º), no município de Irecê (BA), um decreto, que reajustou em até 45% os benefícios pagos a famílias pobres pelo programa Bolsa Família. O reajuste ampliará em R$ 2,1 bilhões a despesa com o programa, informou a presidente. Com a correção anunciada por Dilma, o menor valor pago pelo programa passa de R$ 22 para R$ 32 e o maior, de R$ 200 para R$ 242.

Segundo Dilma, o benefício que será reajustado em 45% é o que é pago a famílias com crianças e adolescentes de até 15 anos. Com isso, o chamado "Benefício Variável" passará de R$ 22 para R$ 32.

O benefício básico, destinado a famílias com renda mensal por pessoa de até R$ 140, passa de R$ 68 para R$ 70 (o menor reajuste, de 2,9%).

O benefício pago a famílias com adolescentes de 16 e 17 anos será reajustado em 15,2%, passando de R$ 33 para R$ 38.

A presidente afirmou que o reajuste do Bolsa Família é o "primeiro passo" do Programa de Erradicação da Miséria anunciado por ela no início do ano.

O reajuste é o primeiro desde 2009. Segundo Dilma, não foi feito antes porque 2010 foi ano eleitoral. "A gente não faz política com o Bolsa Família em ano de eleição", declarou.

O aumento dos valores mensais pagos pelo programa do governo federal a famílias de baixa renda era uma promessa de campanha de Dilma, reiterada na primeira entrevista dela após o segundo turno da eleição presidencial.

A escolha da Bahia para ser palco do anúncio do reajuste se deveu, segundo o governador Jaques Wagner, ao fato de o estado com o maior número de famílias (1,6 milhão) beneficiárias do programa de distribuição de renda.

Dilma participou de cerimônia de comemoração do início do “Mês da Mulher:Trabalho e Cidadania”. O evento abre as comemorações pelo Dia da Mulher, que é na próxima terça-feira (8). Antes de discursar, a presidente assistiu a uma apresentação folclórica.

Mais cedo, ao lado do governador da Bahia, Jaques Wagner, ela visitou a Feira Feminista e Solidária do Programa de Organização de Mulheres Rurais (POMR). Criado pelo governo federal em 2007, o POMR tem o objetivo de fortalecer o trabalho feminino rural.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Estrangeiro estudam o Brasil para aprender para poder ganhar Dinheiro no País

Brasil foi o maior desde 1947.
Ligia Guimarães
Do G1, em São Paulo

imprimir
O italiano Enrico Soffi investiu R$ 1 milhão em
2010, apostando no mercado imobiliário.
(Foto: Arquivo pessoal)Enrico Soffi, 45 anos, deixou a Itália em abril do ano passado e veio ao Brasil focado em construir imóveis de até R$ 270 mil, voltados para a classe média. Investiu R$ 1 milhão em 2010 e prevê ampliar em pelo menos 50% os aportes este ano. ”Queremos aproveitar a falta de habitação que têm as classe C e B, que estão crescendo e não têm a capacidade de comprar uma casa de R$ 600 mil”, diz Soffi, que vê um momento de expansão “extraordinária” no país.

O caso de Enrico não é isolado: de acordo com dados do Banco Central, mais de US$ 15 bilhões de dinheiro estrangeiro entraram na economia do país só em dezembro, por meio de investimento direto na produção. No ano, o montante chegou a US$ 48,4 bilhões, maior valor desde 1947, em meio a um cenário em que a economia no Brasil está aquecida e que países ricos da Europa lutam para superar as sequelas deixadas pela crise financeira internacional.

Para não se perder em um mercado que difere em idioma, sistema tributário e preferências culturais, Enrico buscou a ajuda de uma consultoria especializada e se saiu bem. Desfecho diferente do que teve a empresária também italiana Sônia Ferrari, que demorou mais de um ano para conseguir tirar um visto permanente para atuar no Brasil como investidora: enfrentou muita fila e burocracia até entender o que estava errado com a sua documentação.

"Demorei um tempo pra entender que estive com problema, nada se faz sem experiência. Vi que estava mal assessorada e por isso depois fui procurar e testar mais escritorios", diz ela que, depois que conseguiu a assessoria correta, obteve o visto em menos de dois meses. Mesmo assim, acredita que o potencial de ganhos no Brasil compensa os obstáculos.

"Com certeza vale a pena. Para qualquer empresa de grande porte seria um erro fatal não conquistar o seu espaco aqui hoje, e preparar o seu futuro para tempos ainda melhores daqueles que já estamos vivendo aqui no Brasil", analisa. "Sei de muitas empresas americanas e europeias que já estavam aqui antes da crise e que os lucros daqui ajudaram seus balanços de forma sensível", diz.

É preciso entender a cultura do país e as suas peculiaridades"Sônia Ferrar, consultoraHoje, ela abriu uma empresa para orientar estrangeiros na mesma situação de "desamparo" inicial. Mais que isso: representa marcas europeias que precisam de contato, distribuição, compradores e parceiros para entrar com suas operações no Brasil. O foco principal são as marcas de sapatos, bolsas e acessórios, em projetos que somarão mais de R$ 15 milhões só no ano da implementação.

"É preciso entender a cultura do país e as suas peculiaridades, fazendo isso com profissionais e assessores de comprovada experiência. Uma empresa que queira entrar no país e não ter problemas não pode subestimar esse aspecto", ensina Sônia.

Na consultoria KPMG, a demanda de estrangeiros por informação sobre o Brasil cresceu tanto que a empresa criou uma unidade específica para esse tipo de atendimento. A KPMG Global Business, criada em novembro, tem o objetivo de dar ao estrangeiro um "intensivão" sobre o país.

"Pegamos representantes de diversos setores para dar um 'banho' de Brasil no investidor; organizamos estrategicamente atendimentos que já aconteciam de forma separada. A gente acha que isso é o que o governo o deveria fazer também: centralizar as informações para recepcionar esse público", diz Marienne Coutinho, uma das líderes do projeto.

Augusto Salles, outro sócio líder do Global Business, diz que a procura estrangeira aumentou de duas consultas por semana para duas por dia. Origens variadas – EUA, Inglaterra, China, Índia e Japão aparecem entre os interessados - e dúvidas de todo tipo. Desde chineses projetando investimentos de bilhões, até empresas americanas que cobiçam o mercado de caixas d'água no Brasil. "Tem diferentes níveis de conhecimento. Uns já conhecem as peculiaridades, o tamanho, a economia emergente. Outros têm uma visão ingênua, tipo: 'eu tenho uma caixa d'água matadora que se chegar no Brasil vai arrasar. Vocês usam caixa d'água no Brasil'?", conta Salles.

Grande parte do interesse desse dinheiro internacional pelo país vem do grande potencial de crescimento do consumo brasileiro. Levantamento feito pela consultoria KPMG com investidores potenciais de diversos países do mundo aponta que, dos 500 entevistados, 66% afirmaram que pensam em investir no Brasil para aumentar a base de consumidores por meio dos mercados locais e regionais.

Estamos mais bonitinhos porque eles (Europa) estão feios, então parece que nós somos a virgem linda. Eu acho que o Brasil está normal"Jenesi FigueiredoAlém disso, 41% já investem no Brasil e pretendem expandir suas operações; outros 10% também já são investidores, mas não têm planos de expansão. Questionados sobre qual é o atual ou pretendido modelo de negócios da sua empresa para o Brasil, 53% responderam investimento estrangeiro direto.

Jenesi Figueiredo também orienta estangeiros na FK Consultoria e diz que uma das razões para tanta atratividade brasileira é a situação ruim da Europa, abatida pela crise.

"Estamos mais bonitinhos porque eles estão feios, então parece que nós somos a virgem linda. Eu acho que o Brasil está normal", avalia. Em seu escritório, que teve expansão de 20% no movimento no ano passado, atende-se em italiano, inglês, sueco e até árabe.

"A imigração tem regras, e tem gente que não acredita nisso até ser deportado. Já temos muitos italianos, espanhóis e alemães vindo em função das Olimpíadas e da Copa do Mundo", diz.

O engenheiro francês Vincent Lefeuvre, 40 anos, comemora o fato de ter se interessado em investir no Brasil desde antes de 2002, ano em que se casou com uma carioca e mudou-se definitivamente para cá.

"Cheguei antes da crise na Europa, mas foi durante a crise que eu percebi que eu tive razão de investir no Brasil. Agora eu tenho na frente dos outros uma vantagem de cinco anos. E isso vale ouro no mundo dos negócios", diz o dono da Tecohnopolis Consulting, especializada em estruturar e implementar fábricas e parcerias entre empresas estrangeiras e brasileiras no setor industrial. A previsão é de que em 2011 a empresa invista entre R$ 200 mil e R$ 400 mil em escritórios e contratação de pessoal qualificado na area da gestão de projetos e contratos.

Na opinião do francês, o caminho para evitar problemas por falta de informação é mesmo buscar ajuda privada. "É mais uma pista de obstáculos permanentes. Os problemas não impedem a empresa de funcionar, mas tem um custo de tempo e de energia muito alto", diz ele, que garante já estar habituado à lentidão do processo . "A burocracia é terrível. Mas não é pior que na França".

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Google Brasil imprime crescimento de 80% em 2010;mobilidade disparada

por Roberta Prescott

23/02/2011

Buscas, mobilidade, vídeos, computação em nuvem e social são os cinco pilares que direcionam a inovação na empresa


"O Brasil é um dos mercados mais interessantes e dinâmicos para o Google." Assim, o vice-presidente sênior de Américas do Google, Dennis Woodside, iniciou o bate-papo com a imprensa na manhã desta quarta-feira (23/2), quando confirmou também a entrada do ex-presidente do iG, Fábio Coelho, como diretor-geral para o País. As operações brasileiras cresceram 80% em faturamento em 2010 em comparação com o ano anterior, um porcentual mais elevado que os 24% do global, algo que pode ser explicado pelo tamanho dos negócios por aqui.

Ao abordar os principais tópicos que norteiam o Google, Woodside enumerou cinco pilares pelos quais eles buscam a inovação: buscas, mobilidade, vídeos, computação em nuvem e social. De acordo com ele, enquanto search caminha para algo mais social, mobilidade está em franca explosão. Ele mira em um mercado potencial de mais de US$ 1 bilhão. "A adoção da plataforma Android está aumentando e tem sido a opção de muitos consumidores, inclusive, no Brasil", pontuou.

De acordo com Woodside, o mercado móvel é o que cresce em ritmo mais acelerado. "Há alguns anos, [o CEO do Google] Eric Schmidt analisou para onde o mercado caminhava e apontou para a mobilidade. Assim, no Google todos os lançamentos têm de considerar este aspecto desde o começo", ressaltou, ao assinalar que este segmento imprime uma taxa de crescimento semelhante à do Google entre 2002 e 2003.

O País também registra um dos maiores crescimento em consumo de vídeos na internet e chama a atenção da corporação quando o assunto é Youtube. O executivo lembrou ainda da estratégia para Orkut, que, segundo ele, recebe 4 milhões de logins todos os dias.

A expectativa para computação em nuvem segue a mesma linha de otimismo. O Brasil representa um dos mercados-chaves e mostra um enorme potencial. Para Woodside, é inegável o valor do Google para as pequenas, médias e até grande empresas nas ofertas, por exemplo, de e-mail. "O desafio para o Fábio [Coelho] está em como ele vai aumentar o time para suportar e absorver este mercado em potencial."

Internet: futuro e bolha

A economia da internet está em plena ascensão e isto ocorre porque a plataforma está se transformando em algo presente em uma grande parte da vida das pessoas. "Há cinco anos, a internet era uma parte pequena dos negócios e da mídia, mas hoje está presente numa grande parte da vida das pessoas. Por isto, mais oportunidades ocorrerão."

Outro aspecto da explosão da internet relaciona-se à diversificação de devices para acessá-la. Na CES, exemplificou o VP, chamou a atenção o número de tablets e TV com acesso à internet lançados. No entanto, para ele a euforia que o mercado vive não significa que estaríamos diante de uma nova bolha. "A perspectiva de longo prazo é inacreditavelmente positiva, ainda que possam existir pequenas bolhas no curto."

Facebook

Ao comentar a ida de Alexandre Hohagen, ex-VP para América Latina, para o Facebook, Woodside o elogiou dizendo que o executivo fez um trabalho "fantástico" e que a companhia está muito contente com resultados apresentados.

A competição do Orkut com a rede de Mark Zuckerberg também foi abordada no encontro com jornalistas. "O Google continua a investir na plataforma de Orkut. Nosso trabalho é seguir inovando para seus consumidores."

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Grande Rio da Amazonas

Manaus tem rico patrimônio arquitetônico
18/01/2011
Manaus, capital do Amazonas, é atualmente a cidade mais populosa da Amazônia, segundo o IBGE. Destaca-se por seu rico patrimônio arquitetônico e cultural com palácios, museus, teatros, bibliotecas e universidades.

Manaus é marcada pelos traços culturais herdados dos portugueses, espanhóis e franceses. Com a instalação da Zona Franca de Manaus, um dos maiores centros industriais do Brasil, recebe migrantes de diversos estados brasileiros como cearenses, paulistas, maranhenses e gaúchos.

A cidade oferece grande rede hoteleira assim como restaurantes variados, devido ao turismo que constitui um dos atrativos da região. Manaus é uma das portas de entrada para a Amazônia. Um dos principais pontos turísticos da cidade é o Teatro Amazonas que é Patrimônio Artístico Cultural do Estado.

Manaus possui importantes parques e reservas ecológicas como o Parque do Mindu, Parque Estadual Sumaúma, o Parque Ponte dos Bilhares e o Jardim Botânico Adolpho Ducke, que é o maior jardim botânico do mundo.

Outra atração turística que atrai milhares de visitantes é o Encontro das Águas, fenômeno natural provocado pela confluência das águas escuras do Rio Negro com as águas barrentas do Rio Solimões. Por uma extensão de mais de 6 km, as águas dos dois rios correm lado a lado, sem se misturar. Esse fenômeno acontece em decorrência da diferença entre a temperatura e densidade das águas e, ainda, à velocidade de suas correntezas: o Rio Negro corre cerca de 2 km/h a uma temperatura de 22°C, enquanto que o Rio Solimões corre de 4 a 6 km/h a uma temperatura de 28°C.

A cidade recebe, anualmente, navios de cruzeiro vindos de diversas partes do planeta, chegando através do Rio Amazonas. As visitas acontecem por temporadas, em média, 23 navios. Os europeus são os que mais visitam, com destaque para os alemães, além dos norte-americanos.

A Rede Aleluia também se faz presente em Manaus e região com a afiliada Rádio Baré, em sua frequência AM de 1440 kHz